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Gás Natural: SC deverá receber um aumento de capacidade a partir de 2024

O contrato de capacidade firme foi assinado com a TBG e evita um custo de R$ 500 milhões ao mercado, segundo a SCGás

A Companhia de Gás de Santa Catarina concluiu em junho deste ano a contratação de capacidade firme de saída de gás natural, resultante da Chamada Pública 03/2021 (CP03) da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG). Na prática, essa conquista traz uma reafirmação de segurança de abastecimento do insumo que atende mais de 20.300 consumidores, dentre eles, indústrias, comércios, postos e residências catarinenses.

Além da contratação da SCGÁS e Sulgás como distribuidoras, a Petrobras também assinou os contratos firmes da chamada como supridora. A TBG apresentou à Agência Nacional de Petróleo (ANP) e aos participantes da CP03 uma proposta técnica que prevê entrega de capacidade adicional no trecho sul do gasoduto a partir de 01 de janeiro de 2024.

De acordo com o gerente de Suprimento de Gás da Companhia, Marcos Tottene, a ampliação marginal de capacidade representa a possibilidade de haver um custo evitado de suprimento ao mercado na ordem de R$ 500 milhões entre 2024 e 2026. “Caso a contratação de capacidade não fosse efetivada, a SCGÁS teria que contratar suprimento alternativo para manter o atendimento, assim como pagar os custos do gás que ultrapassasse os limites de capacidade da parte sul do Gasbol, em Santa Catarina”, explica o engenheiro.

A previsão é de que, ainda este ano, a TBG inicie as obras de reforço de capacidade para atender a demanda crescente no Estado. Por meio da ampliação da Estação de Compressão de Biguaçu (SC), haverá um aumento na pressão do gás que eleva o volume de entrega do insumo. O objetivo é incrementar a capacidade de 826 mil m³/dia para 1.469 mil m³/dia, cerca de 77% do volume atual, na zona denominada SC2, onde se encontram os pontos de entrega das estações de recebimento do Estado.

Os desafios de transporte para o gás catarinense

Em 2019 a Associação Nacional do Petróleo introduziu o modelo de entradas e saídas para contratação de capacidade de transporte, realizado por meio de chamadas públicas. A ANP junto à TBG e Petrobras, alocou os contratos de transporte da Petrobras, reduzindo de 2,1 milhões de m³/dia para 1,8 milhões a capacidade de transporte alocada para Santa Catarina.

Prevendo as consequências do embargo, a SCGÁS alertou as instituições envolvidas e encaminhou pedidos para ANP, para reposição da capacidade. Além disso, a Companhia buscou estruturar soluções alternativas, tais como injeção direta de GNL na rede de distribuição visando compensar a ausência de capacidade de transporte, no entanto, essa solução onera o custo de suprimento a todo mercado.

Com a publicação da CP03 em fevereiro de 2022, a SCGÁS manifestou interesse para capacidade na zona de saída SC2, de 2023 a 2026, a fim de atender a capacidade plena necessária para o mercado mediante aos desafios de transporte. Após este primeiro resultado positivo e muito relevante para o desenvolvimento econômico catarinense, a Companhia aguarda o lançamento da Chamada Pública Incremental pela TBG, no segundo semestre de 2022 que, de acordo com a transportadora, deverá promover um projeto de expansão maior para o duto, atendendo a demanda reprimida do Sul do país.

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